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ECONOMIA
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 DATA:12/11/2011

Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial

 
Folha Onlineivulgação
Moeda brasileira
Moeda brasileira
Segundo FMI e consultorias Economist Intelligence Unit e Business Monitor International

Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist Intelligence Unit) e BMI (Business Monitor International).

A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.

Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU.

Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020. A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global.



Câmara italiana aprova medidas anticrise

Decisão abre caminho para renúncia do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi; na sexta, Senado já havia aprovado plano de ajuste

iG São Paulo 12/11/2011 14:50 - Atualizada às 15:29

 

 

A Câmara Baixa italiana acaba de aprovar o pacote contendo medidas de austeridade para reduzir o endividamento do país. A decisão abre caminho para a renúncia do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi. Na sexta-feira, o Senado já havia aprovado o plano de ajustes.

O plano recebeu 380 votos a favor, e somente 26 contra.

O pacote foi adotado definitivamente pelo Parlamento, depois do que o multimilionário político prometeu apresentar sua demissão ante o presidente da República, Giorgio Napolitano, para ser substituído por um governo de emergência que se comprometa a reduzir a colossal dívida pública do país.

Foto: Filippo Monteforte/AFP

Deputados italianos cumprimentam premiê Silvio Berluconi após aprovação do plano econômico

 

O nome mais cotado para substituir Berlusconi é o do ex-comissário da União Europeia Mario Monti. A opção que ganha mais força para a era pós-Berlusconi é a formação de um governo técnico com um nome forte à frente, responsável por fazer todas as forças políticas chegarem a um acordo para tirar a Itália da crise em que se encontra.

Entenda o plano anticrise adotado pela Itália

Napolitano deve pedir a Monti para formar a nova administração. O ex-comissário da UE, por sua vez, deve nomear um gabinete enxuto formado por tecnocratas que terão cerca de 18 meses para implementar as rígidas medidas econômicas. O Executivo, porém, precisará assegurar maioria no Parlamento, e corre o risco de cair antes das eleições de 2013.

As conversas com políticos italianos devem começar já na manhã deste domingo, e a ideia é que um novo governo seja nomeado antes da abertura dos mercados, nesta segunda-feira.

A Itália está no centro da crise de dívida da zona do euro, com um endividamento público de 120% do PIB e mais de uma década de crescimento fraco. O país, porém, é considerado muito grande para afundar.



Argentinos sacam US$ 645 milhões de bancos após medida do governo

Retiradas ocorreram na primeira semana que se seguiu à decisão das autoridades argentinas de dificultar a compra de dólar

 

Os argentinos sacaram US$ 645 milhões em depósitos denominados em dólar dos bancos privados locais na primeira semana que se seguiu à uma medida do governo para dificultar a compra da moeda americana por pessoas físicas e jurídicas.

Leia maisBC argentino age para segurar peso antes das eleições

O número, publicado pelo Banco Central argentino na noite de ontem, indica que a medida causou tensão entre os argentinos e os levou a agir como em tempos de crise, quando normalmente intensificam a compra de dólares ou os sacam recursos do sistema bancário.

Antes de a medida ser anunciada, em 31 de outubro, os bancos privados contavam com depósitos no valor de US$ 14,833 bilhões, segundo o banco central argentino. Cinco dias depois, a quantia havia caído 4,3%, para US$ 14,188 bilhões. Na mesma semana, os depósitos em peso cresceram 4,2%, informou o BC.

Veja tambémArgentina vê Brasil como parceiro "decisivo" contra crise global

Oficialmente, o governo da Argentina afirma que a medida se destina a combater a lavagem de dinheiro, mas analistas acreditam que seu verdadeiro objetivo é conter a fuga de capitais, que reduziu as reservas do banco central para US$ 46,57 bilhões, ante os US$ 52 bilhões do início de agosto. As informações são da Dow Jones.

 

BC mantém em 15% pagamento mínimo do cartão

data:12/11/2011

Banco Central desistiu de aumentar o porcentual para o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito a partir de dezembro

O Banco Central desistiu de aumentar o porcentual para o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito a partir de dezembro. Segundo decisão divulgada hoje, o pagamento mínimo dos extratos seguirá em 15% da fatura do saldo devedor.

Leia maisSegundo pesquisa, 60% das pessoas usarão 13º para quitar dívidas

De acordo com a instituição, o porcentual "tem se mostrado suficiente para o controle dos valores em exposição, decidiu mantê-lo inalterado". A Circular nº 3.512, editada em 25 de novembro de 2010, previa que o porcentual de

 

pagamento mínimo subiria para 20% no dia 1º de dezembro.



INDICADORES ECONÔMICOS

Câmbio

moedacompravenda var. %
DOLAR 1,7419 1,7429 desce 1,08%
LIBRA 2,8005 2,8021 desce 0,96%
EURO 2,3927 2,3974 desce 1,09%

Bolsa de Valores

indicedataultimo var. %
BOVESPA 11/11/2011 58546,97 sobe 2,14% 
DOW JONES 11/11/2011 12153,68 sobe 2,19% 
NASDAQ 11/11/2011 2678,75 sobe 2,04% 
 
 
 
 
publicado em 11/11/2011 às 07h56:

Marca 'Brasil' sobe dez posições em ranking de consultoria

Pesquisa feita em 113 nações e mostra como cada país é visto por pessoas no exterior

 

O Brasil subiu dez posições em um ranking elaborado por uma consultoria que avalia a força da "marca" de cada país no exterior.

O ranking CBI (Country Brand Index) da consultoria em marcas FutureBrand busca avaliar como cada país é visto por pessoas no exterior. O estudo leva em consideração as percepções em 113 países.

No ranking de 2011, divulgado nesta sexta-feira, o Brasil ocupa a 31ª posição em uma lista de 113 nações. Entre os 50 países do topo da lista, o Brasil foi o que mais cresceu no ranking.

Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas da Costa Rica, que está em 24º lugar. No ranking anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 41ª posição.

Os fatores levados em consideração no estudo são qualidade de vida, a facilidade de se fazer negócios, turismo e cultura. Além disso, um dos indicadores – chamado de "valores" – avalia a percepção que estrangeiros têm sobre cada país nos quesitos liberdade política, tolerância, sistema jurídico, liberdade de expressão e consciência ambiental.

“Estrela ascendente”

De acordo com a FutureBrand, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil melhorou em relação a consciência ambiental, qualidade de vida e facilidade de se fazer negócios.

Na parte do estudo sobre turismo, o Brasil ficou em segundo lugar em uma lista das melhores praias (atrás da Austrália) e terceiro lugar no ranking de vida noturna (atrás de Estados Unidos e Reino Unido), segundo a opinião dos estrangeiros.

O estudo também destaca a posição do Brasil entre outros países emergentes. 
"A Índia [em 29º lugar] lidera os Brics em percepção geral da marca do país, mas o Brasil é a estrela em ascensão do grupo", afirma o relatório da FutureBrand.

"Depois de garantir a Copa do Mundo Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a posição do país no ranking geral saltou dez posições, tornando o Brasil uma estrela ascendente no índice geral."

- Crescimento forte e altos juros tornaram o Brasil atraente a investidores, com grandes fluxos de capital tendo contribuído para uma rápida valorização do real. Ao contrário da China, o Brasil conseguiu também melhorar em outras dimensões do ranking, como turismo, com uma subida de 30 posições neste ano.

As dez "marcas" mais fortes, segundo o ranking da FutureBrand, são, na ordem, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, França e Itália.

Os pesquisadores ouviram 3.500 viajantes – entre turistas e empresários – e receberam informações de 102 especialistas e 14 pesquisas de mercado. A maior parte da pesquisa foi realizada em julho deste ano.

A consultoria FutureBrand é parte do McCann Worldgroup, que possui agências de publicidade em diversas partes do mundo.

As melhores 'marcas' 
1. Canadá
2. Suíça
3. Nova Zelândia
4. Japão
5. Austrália
6. Estados Unidos
7. Suécia
8. Finlândia
9. França
10. Itália
31. Brasil
Fonte: FutureBrand





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